Pasto na seca: a importância da adubação para o diferimento

Brasil São Paulo 10/10/2025
Pasto na seca: a importância da adubação para o diferimento. Foto: Divulgação.

Garantir alimento de qualidade e em quantidade na estiagem é um desafio constante na pecuária, e a adubação da pastagem se consolida como uma estratégia poderosa para o sucesso do diferimento (vedação). 





Segundo o zootecnista Iorrano Cidrini, ao adubar o pasto na seca com foco no diferimento, o produtor eleva a quantidade e a qualidade da forragem acumulada, o que aumenta a capacidade de suporte da propriedade e melhora o desempenho dos animais. Confira o vídeo.











O nitrogênio é o principal nutriente que promove o crescimento da planta, e a adubação nitrogenada é fundamental para otimizar o processo. Esse manejo reduz a necessidade de suplementação, pois o pasto diferido oferece um alimento mais nutritivo.





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Os três principais benefícios da adubação





A adubação no diferimento promove alterações significativas na fisiologia e no metabolismo da forrageira, garantindo um estoque superior de material:






  1. Arranque inicial acelerado: a adubação proporciona um crescimento inicial mais rápido do capim, o que é crucial para garantir o maior estoque de massa em um intervalo curto de tempo.




  2. Maior período verde: a adubação altera a fisiologia da planta, fazendo com que ela permaneça verde por mais tempo, tanto durante o período de vedação quanto no momento da utilização.




  3. Melhor valor nutricional: como consequência, o teor de proteína bruta e o valor nutricional do pasto diferido aumentam, resultando em maior desempenho e ganho de peso para o gado.





Estratégia de escalonamento para o melhor dos mundos





A adubação pode ser integrada com a técnica de escalonamento do diferimento. Ao utilizar o escalonamento, o produtor pode optar por períodos de vedação mais curtos, o que garante a máxima qualidade da massa, mas pode penalizar o estoque.





No entanto, ao combinar o escalonamento com a adubação, é possível ter o “melhor dos mundos”: o produtor obtém diferimentos mais curtos, com maior crescimento de forragem e um alto teor de proteína bruta. Isso permite utilizar uma área de alta qualidade e ter uma outra área diferida, garantindo maior estoque e qualidade para o período de ocupação na seca.





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