A produção de café do Brasil foi estimada nesta quinta-feira (13) em 61,4 milhões de sacas, com alta de 1,9% ante a projeção do mês anterior, de acordo com avaliação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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A estimativa para a safra que está sendo colhida indica aumento de 7,7% em relação ao total de 2023, considerando a produção de grãos arábicas e canéforas (conilon e robusta).
A previsão para o maior produtor e exportador global foi elevada apesar de agentes do mercado relatarem uma colheita de grãos miúdos no Brasil, neste início dos trabalhos, que já atingem 20% da produção prevista em algumas áreas de arábica.
A projeção do IBGE está acima da estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que em maio elevou a previsão para 58,8 milhões de sacas. Estimativas do mercado apontam números ainda maiores, em torno de 67 milhões de sacas, enquanto o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) projeta 69,9 milhões de sacas.
Para o café arábica, a produção estimada pelo IBGE em 2024 é de 42,3 milhões de sacas, aumentos de 2,4% em relação à previsão anterior e de 7,1% em relação ao ano passado.
A safra de 2024 é bienalidade positiva para o café arábica, afirmou o IBGE, para explicar o crescimento.
O instituto lembrou ainda que, em 2023, embora a safra do café arábica fosse de bienalidade negativa, a produção apresentou crescimento quando comparado com 2022, com o clima favorável e “inversão da bienalidade” em algumas áreas.
Para o café canéfora, a estimativa da produção ficou em 19,1 milhões de sacas de 60 kg, acréscimo de 0,9% em relação ao mês anterior.
Em relação a 2023, a produção deve aumentar 9,1%, resultado dos crescimentos de 6,3% no rendimento médio e de 2,7% na área colhida, disse o IBGE.
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