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Exportações seguem como grande ponto de sustentação do mercado de carne bovina

Porto Alegre, 20 de junho de 2025 – O mercado físico do boi gordo teve preços firmes ao longo da semana, mas com altas menos consistentes na comparação com o ritmo que era visto até a primeira quinzena de junho. “Os frigoríficos tentaram cadenciar o movimento de alta, aguardando a entrada mais representativa de animais confinados no mercado (contratos a termo). O que se percebe é um mercado com um perfil mais lateralizado neste momento. Sob o prisma da demanda, o mercado ainda centra suas atenções nas exportações, com um desempenho bastante favorável, enquanto o mercado doméstico conta com suas fragilidades”, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.


 


No atacado, os preços da carne bovina ficaram acomodados ao longo da semana. “O ambiente de negócios ainda sugere por alguma retração dos preços no curto prazo, em linha com a reposição mais lenta entre atacado e varejo durante a segunda quinzena do mês. Além disso, precisa ser mencionada a predileção por proteínas mais acessíveis por parte da população, a exemplo da carne de frango, dos ovos e dos embutidos em geral”, disse Iglesias.


 


Preços


 


Os preços médios da arroba do boi gordo na modalidade à prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 18 de junho:


 


* São Paulo – R$ 325,00 a arroba, contra R$ 320,00 a arroba em 12 de junho, alta de 1,56%.


 


* Goiás – R$ 305,00 a arroba, estáveis.


 


* Minas Gerais – R$ 305,00 a arroba, contra R$ 300,12 a arroba (+1,7%).


 


* Mato Grosso do Sul – R$ 320,30 a arroba, ante R$ 315,00 a arroba (1,56%).


 


* Mato Grosso  – R$ 320,00 a arroba, ante R$ 315,00 a arroba (+1,6%).


 


 


Exportação


 


As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 634,462 milhões em junho (10 dias úteis), com média diária de US$ 63,446 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 117,246 mil toneladas, com média diária de 11,724 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.411,40. Em relação a junho de 2024, houve alta de 47,6% no valor médio diário da exportação, ganho de 21,8% na quantidade média diária exportada e avanço de 21,2% no preço médio.


 


Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Safras News


 


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