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Biotecnologia de soja traz produtividades acima de 100 sacas mesmo em safra com desafios climáticos

Brasil 1/11/2024

A evolução tecnológica de sementes já trouxe ganhos produtivos significativos para a cultura no Brasil e a mais recente geração promete novo patamar, e os primeiros resultados estão sendo colhidos, pois, apesar das adversidades climáticas que impactaram o desenvolvimento da soja na safra 2023/2024, gerando perdas significativas na produção nacional, nesse perídio, centenas de produtores conseguiram superar esses desafios e alcançar produtividades superiores a 100 sacas por hectare, graças à biotecnologia.





Essa conquista foi medida em um estudo realizado pela consultoria Agroconsult durante o Rally das Safras, da temporada 2013/2014, com uma nova plataforma da Bayer, a Plataforma Intacta2 Xtend (I2x). A pesquisa revelou que apenas 1% das amostras apresentavam produtividades superiores a 90 sacas por hectare na época. Em 2023/2024, com o apoio da Intacta2 Xtend, essa porcentagem saltou para 14%.





Para Rafael Mendes, diretor de negócios de soja da Bayer, esse desempenho “comprova que os produtores que investem em inovação e aprimoram suas práticas estão obtendo resultados expressivos, elevando o setor a novos patamares de produtividade. Essa revolução no setor é fruto de uma jornada pioneira de cocriação, conduzida por uma equipe dedicada que trouxe novas alternativas para viabilizar e expandir o cultivo de soja no Brasil. Além disso, garantir um ambiente jurídico seguro e a proteção da propriedade intelectual é crucial para a inovação no país, pois isso assegura a continuidade da evolução da cultura da soja no Brasil, com tecnologias adaptadas às necessidades dos agricultores brasileiros.”





Com os resultados de mais uma safra, a Bayer inseriu novos agricultores no ‘Clube dos 100’, que engloba produtores que alcançaram a importante marca de mais de 100 sacas de soja por hectare com a biotecnologia I2x. A produtividade média do Clube foi superior a 105 sacas por hectare. Esse desempenho é 94% superior à média nacional (54 sacas por hectare), conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e 18% superior à média de renomados concursos de produtividade (89 sacas por hectare). Os resultados, obtidos com cultivares adaptadas para cada região destacam o alto potencial produtivo da biotecnologia.





“Este ano, enfrentamos muitas dificuldades climáticas, especialmente com as irregularidades nas chuvas. Mesmo assim, os produtores conseguiram superar esse momento desafiador. O Clube dos 100 valoriza o trabalho árduo dos agricultores que se dedicam em produzir mais no mesmo hectare. Isso demonstra que aqueles que investem em inovação e, estão dispostos a experimentar novas soluções, colhem resultados cada vez melhores”, destaca o executivo. “Neste ano, o número de participantes do Clube quadruplicou em comparação com o primeiro ano e, mesmo assim, a produtividade média do Clube se manteve a mesma. Tínhamos o anseio que o aumento do uso da biotecnologia acompanhasse os resultados produtivos e isso se concretizou.”





Produtividade e sustentabilidade na soja brasileira





Com o sonho de ultrapassar a marca dos três dígitos na produção de soja, a agricultora Verônica Bertagnolli, de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, não apenas atingiu, mas superou essa meta, alcançando 107,62 sacas por hectare. “Há anos perseguíamos esse objetivo e, finalmente, conseguimos. Isso só foi possível graças às novas biotecnologias”, ressalta Verônica. Ela ainda acrescenta. “Como multiplicadores de semente, é fundamental para nós acompanharmos de perto o lançamento dessas inovações.”
Resultados como os de Verônica e de outros produtores em todo o Brasil, que estão ultrapassando a marca de 100 sacas de soja por hectare, demonstram o potencial para um novo avanço na produtividade média nacional com a adoção da mais recente biotecnologia. “Quando a soja Roundup Ready (RR) alcançou 50% de penetração, a produtividade média no país aumentou em 16%. Com a Intacta RR2 PRO, esse aumento foi de 19% ao atingir o mesmo nível de penetração. Agora, com a terceira geração da biotecnologia, a Intacta2 Xtend, estamos ainda mais confiantes em resultados ainda melhores”, diz Mendes.





O caminho para isso já começou a ser trilhado, pois a cada dois hectares de soja no país um recebe o atendimento direto de um representante Bayer e está experimentando a biotecnologia. Para a safra 2024/2025, o produtor terá acesso a mais de 200 variedades adaptadas, representando um aumento de 21% em relação à safra 2023/2024.





Além de selecionar variedades com a biotecnologia, é crucial implementar práticas como o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e investir em ferramentas digitais, como a plataforma Climate FieldView da Bayer. Essas ações são essenciais para obter resultados expressivos e maximizar a rentabilidade da lavoura. Além disso, o manejo correto impacta em uma agricultura regenerativa ao permitir uma gestão mais eficiente dos recursos, otimizando o uso de agroquímicos e incentivando a rotação de culturas, o que contribui para sistemas agrícolas mais sustentáveis e equilibrados.





Mais de 100 sacas no refúgio





As variedades de soja com a biotecnologia Xtend Biotec, dedicadas para as áreas de refúgio, também têm permitido que os produtores colham mais de 100 sacas por hectare. “É muito gratificante para nós vermos que participantes do Clube do 100 também estão conseguindo ultrapassar os três dígitos em produtividade utilizando a biotecnologia Xtend Biotec. Isso demonstra que, além de buscar produtividade, eles estão comprometidos com a regeneração do meio ambiente”, destaca o executivo.





Investir na prática do refúgio é fundamental para evitar o desenvolvimento rápido de resistência dos insetos, garantindo uma proteção consistente das lavouras e estimulando o uso consciente dos defensivos agrícolas. Isso contribui para a melhoria da produtividade e da rentabilidade em longo prazo. Além disso, adotar as práticas de manejo recomendadas, como o refúgio, ajuda os produtores a cumprirem as regulamentações e diretrizes de uso das biotecnologias, assegurando acesso contínuo às melhores tecnologias disponíveis.