Kurumi, Tifton ou Dumanis: qual destes é ideal para áreas quentes e irrigadas?


Luiz Claudio Oliveira, da Fazenda Olhos D’Água em Cabaceiras do Paraguaçu, Bahia, está diante de uma decisão crucial ao selecionar a gramínea mais adequada para uma área de três hectares sob lotação rotativa e irrigação. Em busca de direcionamento, a zootecnista e doutora em forragicultura, Janaína Martuscello, professora da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), esclarece dúvidas sobre as opções entre Kurumi, Tifton ou Dunamis. Assista ao vídeo abaixo e confira as recomendações.











Na sua resposta, Martuscello destaca a importância primordial de analisar a fertilidade do solo antes de tomar uma decisão.





Tifton e Kurumi exibem alta exigência por solos férteis, enquanto Dunamis, sendo um híbrido de braquiária, adapta-se bem a condições de baixa fertilidade.





Por isso, um solo com características menos ricas pode favorecer a escolha pelo Dunamis, enquanto solos mais ricos e bem nutridos poderiam sustentar com eficácia as variedades Kurumi e Tifton.





Kurumi, Tifton ou Dumanis: considerações sobre manejo e exigência das plantas





Detalhe do capim Kurumi em diversos estágios. Foto: Embrapa
Detalhe do capim Kurumi em diversos estágios. Foto: Embrapa




O manejo das gramíneas é outro ponto crucial enfatizado pela especialista. Kurumi, por exemplo, requer um manejo mais intensivo e um conhecimento profundo por parte do produtor, devido à sua complexidade.





Por outro lado, tanto Kurumi quanto Tifton, conhecidos por sua alta produtividade, podem demandar mais em termos de gestão e cuidado, comparativamente ao Dunamis.





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Custos e métodos de implantação





Boiada em pasto tifton com irrigação subterrânea. Foto: Divulgação
Boiada em pasto tifton com irrigação subterrânea. Foto: Divulgação




Martuscello também aponta que enquanto Kurumi e Tifton são usualmente implementados por meio de mudas, o Dunamis é semeado.





Isso implica diferenças significativas em termos de custos iniciais e de implantação. As mudas tendem a ser mais caras, mas para uma área menor, como os três hectares de Oliveira, isso pode ser gerenciável com planejamento cuidadoso.





Na busca da escolha da gramínea iedal





Detalhe do enraizamento da Brachiaria Dunamis. Foto: Divulgação/Milagro Agro Brasil
Detalhe do enraizamento da Brachiaria Dunamis. Foto: Divulgação/Milagro Agro Brasil




A decisão sobre qual gramínea escolher para sistemas de irrigação em um clima quente é complexa e deve ser baseada em um entendimento claro das características do solo, do perfil climático e da capacidade do produtor de gerenciar cada tipo de planta.





Para Luiz Claudio Oliveira e outros produtores em situações semelhantes, uma avaliação detalhada da fertilidade do solo e das exigências das gramíneas em discussão será crucial para alcançar o sucesso no cultivo e na produtividade desejada da pastagem.





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